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Dor nas pernas e inchaço constante? Pode ser Lipedema — Descubra agora o que é e como tratar!

Se você sente dor nas pernas ou percebe um inchaço constante — mesmo mantendo hábitos saudáveis —, pode estar lidando com o Lipedema: uma condição que afeta milhões de mulheres e é frequentemente confundida com obesidade ou retenção de líquidos. Vamos te ajudar a entender o que é, como identificar e tratar essa condição!

Neste artigo, você vai descobrir:

  • O que é o lipedema
  • Quais são os sintomas
  • Quais são os estágios da condição
  • As causas da doença
  • Como é feito o diagnóstico
  • Quais são as opções de tratamento

E ainda: ao final, você poderá fazer um quiz rápido, elaborado por especialistas, para identificar se seus sinais podem estar relacionados ao lipedema!

Mas afinal, o que é o Lipedema?

O lipedema é uma condição crônica que afeta cerca de 11% das mulheres no mundo e se caracteriza pelo acúmulo anormal de gordura em áreas específicas do corpo, como pernas, quadris, nádegas e, em alguns casos, braços. Embora seja muito mais comum em mulheres, também existem casos (mais raros) de lipedema em homens.

Diferentemente da gordura comum, o tecido gorduroso afetado pelo lipedema apresenta características específicas:

  • É doloroso ao toque;
  • Pode formar nódulos inflamados sob a pele;
  • Não responde facilmente a dietas nem a exercícios físicos.

Um mito muito comum é acreditar que o lipedema é causado por maus hábitos alimentares, sedentarismo ou “preguiça” em cuidar do corpo. Na verdade, esses fatores podem agravar os sintomas, mas não são a causa da doença.

Prova disso é que muitas mulheres com hábitos saudáveis — que praticam atividades físicas e mantêm uma alimentação equilibrada — ainda enfrentam as mesmas dificuldades: o formato desproporcional do corpo, as dores e os inchaços constantes.

Fonte: Imagem adaptação à Revista Círculo -Portal de Notícias (2024)

Quais são os principais sintomas do Lipedema?

O lipedema apresenta uma série de sintomas característicos, e identificar os sinais o quanto antes é essencial para buscar o tratamento adequado e evitar complicações.


Os sintomas mais comuns incluem:

  • Acúmulo de gordura em regiões específicas, como pernas, glúteos, quadris e tornozelos;

  • Sensação de dor, queimação ou hipersensibilidade ao toque nas pernas ou braços;

  • Inchaço que piora ao longo do dia, especialmente após longos períodos em pé ou sentada;

  • Desproporção corporal, com tronco mais fino e membros inferiores volumosos;

  • Pele com aspecto irregular, semelhante à celulite, também conhecida como pele com aspecto de “casca de laranja” — a pele se torna mais endurecida, cheia de fissuras e sensível;

  • Dificuldade em perder volume nas áreas afetadas, mesmo com dieta equilibrada e prática regular de exercícios;

  • Dificuldade para caminhar ou realizar atividades físicas, devido ao excesso de gordura e dor;

  • Presença de nódulos de gordura palpáveis sob a pele, que podem ser dolorosos;

  • Dor nas articulações, principalmente nos joelhos e tornozelos, em função do excesso de carga;

  • Perda de elasticidade da pele nas regiões comprometidas;

  • Sensação constante de peso nas pernas;

  • Formação de bolsas ou caroços de gordura acima ou abaixo dos joelhos.

⚠️ Sintomas em estágios mais avançados

Quando o lipedema não é tratado corretamente, o acúmulo anormal de gordura pode gerar complicações ainda mais sérias.

Uma das principais complicações é o linfedema — condição em que o sistema linfático, responsável por drenar o excesso de líquidos do corpo, é bloqueado. É como se existisse uma “torneira semiaberta”, dificultando a eliminação natural dos líquidos acumulados no organismo.


Essa situação pode evoluir para problemas graves, como:

  • Inchaço persistente e doloroso;

  • Infecções recorrentes, como erisipela;

  • Formação de úlceras de difícil cicatrização;

  • Trombose venosa profunda (formação de coágulos nos vasos);

  • Necrose dos tecidos afetados;

  • E, em casos extremamente graves e negligenciados, risco de amputações.


Esses riscos reforçam a importância de reconhecer os sintomas do lipedema e buscar acompanhamento médico o mais cedo possível.


Quais são os estágios do Lipedema?


Por ser um doença progressiva, ou seja, que tende a piorar com o tempo se não for tratada adequadamente, o Lipedema é dividida em estágios. Entender em qual estágio a condição se encontra é fundamental para definir o melhor tipo de tratamento e evitar complicações mais sérias.

Veja a seguir os quatro estágios da evolução do lipedema:

Disponível em: <Blog Erick Bragato (2024).

Estágio 1: Início silencioso

  • Pele ainda lisa, sem alterações visíveis profundas.
  • Acúmulo de gordura nas pernas, tornozelos, quadris e, às vezes, nos braços.
  • Sensibilidade ao toque começa a aparecer, mas pode ser confundida com desconfortos comuns.
  • Leve inchaço ao final do dia, geralmente aliviado com repouso.
  • A textura da gordura é macia, semelhante à consistência da borracha.

Nesta fase, é comum o lipedema ser confundido com retenção de líquidos ou simples ganho de peso.

Estágio 2: Agravamento dos sintomas

  • Pele com aspecto irregular, parecendo uma “casca de laranja” ou celulite acentuada.
  • Nódulos de gordura começam a ser palpáveis sob a pele.
  • Dor mais intensa nas áreas afetadas, mesmo em repouso.
  • Aumento do inchaço no decorrer do dia.
  • Surgem manchas roxas espontâneas e sem traumas ou explicação devido à fragilidade dos vasos sanguíneos.

Nesse estágio, a pessoa sente mais dificuldade em manter o ritmo de atividades diárias e percebe que os métodos tradicionais de emagrecimento não funcionam nas áreas afetadas.

Estágio 3: Deformidade e restrição física

  • Grandes depósitos de gordura se formam, alterando significativamente o formato das pernas e quadris.
  • A mobilidade começa a ser comprometida, com maior dificuldade para andar, subir escadas ou permanecer em pé por muito tempo.
  • A pele fica ainda mais endurecida e irregular.
  • As áreas afetadas se tornam mais propensas a infecções e ferimentos de difícil cicatrização.
  • A dor e o desconforto se tornam constantes e intensos.

É a fase em que o impacto psicológico também se intensifica, com baixa autoestima, vergonha do corpo e isolamento social.

Estágio 4: Lipolinfedema — Comprometimento linfático

  • O acúmulo de gordura pressiona e danifica os vasos linfáticos, levando ao desenvolvimento do linfedema.
  • O inchaço se torna permanente e doloroso.
  • A pele pode ficar endurecida, grossa e suscetível a feridas.
  • O risco de infecções graves, úlceras, trombose e até necrose aumenta.
  • Em casos extremos, pode ser necessário tratamento cirúrgico de emergência para evitar complicações fatais.

Este é o estágio mais grave do lipedema, exigindo intervenção médica intensiva e contínua.

Causas do Lipedema

A causa exata do lipedema ainda não é totalmente compreendida, mas estudos indicam que fatores hormonais e genéticos desempenham um papel central no desenvolvimento da doença.

Veja o que já se sabe:

  • A condição quase exclusivamente afeta mulheres, o que sugere uma forte ligação com hormônios femininos, especialmente o estrogênio.

  • Muitos casos de lipedema surgem ou se agravam em momentos de grandes mudanças hormonais no corpo, como:
    • Puberdade
    • Gravidez
    • Menopausa
    • Uso de contraceptivos hormonais (pílula anticoncepcional ou tratamentos hormonais)

  • Há um forte padrão hereditário: cerca de 60% a 80% dos casos relatados possuem histórico familiar de lipedema ou condições semelhantes, indicando predisposição genética.

Além disso:

  • O lipedema não é causado por maus hábitos alimentares, sedentarismo ou obesidade, uma vez que esses fatores podem agravar os sintomas, mas não são a causa primária da doença.

  • Problemas de funcionamento no sistema linfático também podem estar associados, principalmente nas fases mais avançadas, mas eles geralmente são uma consequência e não a causa inicial.

Em resumo: o lipedema é uma condição crônica que se manifesta por uma combinação de herança genética e desequilíbrios hormonais, e não por escolhas individuais de estilo de vida.

Diagnóstico do Lipedema

O diagnóstico do lipedema ainda é um grande desafio na prática médica.

A doença é subdiagnosticada, ou seja, muitos casos passam despercebidos ou são confundidos com condições mais conhecidas, como obesidade comum, linfedema (inchaço causado por acúmulo de líquido linfático) ou até mesmo celulite.

Essa confusão acontece porque os sintomas do lipedema — como o acúmulo de gordura, o inchaço e a sensibilidade — são muito semelhantes a essas outras condições.

Muitas mulheres passam anos tentando emagrecer, enfrentando dietas rigorosas e exercícios físicos, sem conseguir reduzir o volume nas áreas afetadas. Em muitos casos, recebem apenas orientações para “perder peso”, o que agrava ainda mais o sofrimento físico e emocional.


Como é feito o diagnóstico?


O processo de diagnóstico começa com uma avaliação clínica detalhada. O médico analisa a distribuição da gordura no corpo, observa a desproporção entre tronco e membros inferiores e verifica a presença de dor à palpação e nódulos de gordura sob a pele.

Além disso, é feita uma análise completa do histórico da paciente, considerando momentos como puberdade, gravidez e menopausa, nos quais o lipedema pode surgir ou piorar, e a presença de histórico familiar da doença.

Em alguns casos, exames de imagem, como ultrassonografia ou ressonância magnética, são solicitados para descartar outras condições, como o linfedema. Testes específicos também podem ser realizados para avaliar a elasticidade da pele, o grau de sensibilidade e a presença de inchaço persistente.

Reconhecer o lipedema nas fases iniciais é essencial para iniciar o tratamento adequado o quanto antes.
Com o acompanhamento médico correto, é possível aliviar os sintomas, evitar a progressão da doença para estágios mais avançados e melhorar significativamente a qualidade de vida.

Se você perceber acúmulo desproporcional de gordura, dores constantes nas pernas ou inchaços que não desaparecem com mudanças na alimentação e na prática de exercícios, procure um especialista em angiologia, cirurgia vascular ou medicina linfática. Um olhar especializado pode fazer toda a diferença.

Existe tratamento para o Lipedema?

Existem diversos tratamentos que podem controlar os sintomas e melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas afetadas.

Conheça as principais opções de tratamento:

  • Terapia Compressiva: O uso de meias elásticas ou bandagens compressivas ajuda a melhorar a circulação sanguínea e a reduzir o inchaço nas pernas. Elas são uma solução simples, mas eficaz, que pode ser utilizada no dia a dia para aliviar os sintomas, especialmente após longos períodos em pé ou sentado.

  • Drenagem Linfática Manual: Essa técnica terapêutica é essencial para estimular o sistema linfático, desobstruindo-o e ajudando a eliminar toxinas e líquidos acumulados. Ela alivia a sensação de peso nas pernas e reduz o inchaço, sendo frequentemente indicada para quem apresenta sintomas mais intensos de lipedema.

  • Atividades Físicas Adaptadas: A prática de exercícios como hidroginástica, natação e caminhadas suaves são altamente recomendadas. Esses exercícios ajudam a melhorar a circulação, sem sobrecarregar as articulações. Atividades aquáticas, em particular, são benéficas, pois proporcionam menos impacto nas pernas, ao mesmo tempo que favorecem a circulação.

  • Reeducação Alimentar: Não se trata apenas de reduzir calorias, mas sim de focar na redução de inflamação e na melhora da saúde vascular. Dietas ricas em alimentos anti-inflamatórios, como frutas, vegetais, ômega-3 e antioxidantes, podem ser úteis para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Evitar alimentos ricos em sódio e gordura saturada também é importante para diminuir o inchaço.

  • Cirurgias Específicas: Em casos mais graves, quando os sintomas não melhoram com tratamentos conservadores, a lipoaspiração adaptada ao lipedema pode ser considerada. Essa técnica especializada remove o acúmulo de gordura das áreas afetadas, proporcionando alívio significativo para os pacientes, especialmente em estágios mais avançados da doença.

  • Suplementos Naturais: Alguns suplementos podem auxiliar no controle dos sintomas, oferecendo propriedades anti-inflamatórias e vasoprotetoras. Um exemplo é o Lipedim, um suplemento natural aprovado pela ANVISA, que pode ajudar na melhora da circulação e na redução do inchaço nas pernas.

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